Milton Nascimento, obrigado!
A música brasileira e mundial tem um anjo, Milton Nascimento.
Ser artista é algo maravilhoso, mas nem sempre fácil, são muitas emoções envolvidas: ego, vaidade, intolerância, personalidade obtusa e somado a isso tudo as emoções (controversas) rotineiras.
Quando era criança, acreditava que artistas eram outras pessoas, não pessoas como as pessoas são, mas pessoas que eram só artistas.
Crescemos e vamos acompanhando os artistas por vezes de longe, por vezes de perto, e assim começamos a entender que são pessoas como nós, a diferença é que são repletos de privilégios ou seja, receber o amor e a admiração profunda de outras pessoas através de sua arte. Parece simples mas não é. O artista precisa sempre se doar, e sempre sente as suas próprias dores calado, para não magoar seu publico.
Uma das coisas mais sustentáveis dessa vida é a arte, ela é gerada ( quase parida), é apreciada, é constante, arte é imortal e transforma a vida das pessoas e após alguns processos de multiplicação, da arte torna-se cultura!
A cultura é um conjunto de artes: música, teatro, pintura, fotografia, literatura e até mesmo política propriamente dita.
Sempre tive a certeza que cantores em específico eram egoístas, até conhecer a arte de Milton Nascimento, eu tinha por volta de 14 anos, até então só ouvia rock e só me interessava por artes plásticas.
Milton Nascimento, mudou não só a minha concepção de música mas de muitos amigos com idades semelhantes, mas o Rock estava ali, sempre.
Milton é uma enormidade sagrada, sua voz de anjo, que acalma e te acolhe. É uma experiência fascinante, conhecer a obra de Milton Nascimento.
Milton obrigado, você fez a nossa esquina ser o nosso clube da esquina!
Milton você cantou o nome mais belo de uma mulher, Maria!
O amigo pra guardar dentro do peito, Milton você nos avisou!
Do asfalto e gente, as ladeiras ainda nos servem como travessia.
A faca amolada, hoje sem fio, sem uso, sem mais…
Da janela lateral, vimos que lá se vai mais um dia!
Sigamos!
Muito obrigado Milton Nascimento

