Sabe que substituir algum evento presencial para eventos virtuais, assim, os participantes estariam em segurança, cada um em sua casa…
Porém, sabemos que o Brasil não é para amadores, na onda do distanciamento social, transformaram as lives de música em negócio, e dos grandes… então, claro, como todo negócio, tem quem deseja ganhar mais, uma fábrica de ganância e de vaidades.
Então, surgem as brigas, afinal de contas, o ódio e o sentimento de vingança é o que mais acontece, e no reino encantado das lives, as redes sociais fazem presença como uma fonte de dinheiro e de ausência de bons sentimentos.
Agora a novidade está em um grupo de músicos querendo enfrentar o Youtube e consequentemente a gigante Google para criar um aplicativo e com isso, trilharem um caminho alternativo para exibição de seus projetos, economizar com viagens e infraestrutura, como também ganhar com a venda de ingressos.
Tudo parece ser tão normal, mas vamos aos pontos de interesse… utilizar a cultura para motivações políticas e embates com empresas, manipulando pessoas que fãs acabam tendo que se posicionar para continuar ouvindo o que gostam, e consequentemente consumindo produtos apresentados por eles e seus anunciantes… vida segue, criando um novo mundo, um novo mercado, onde muito mais do mesmo acontece.
E apenas lembrando, as lives existiam antes de tudo isso e vão continuar existindo, talvez sendo mais oportunidade para novos artistas, aqueles que sejam menos gananciosos, mais humildes, e certamente, com mais vontade de fazer algo novo, mais único, menos enlatado.


Farmacêutico-Bioquímico, consultor em organização de sistemas da qualidade, P&D&I, sustentabilista, protetor de gatos, escritor, e curioso oficial