
Amor meu!
Amor meu, é meu porque eu criei o meu amor.
Aprendi com os meus ancestrais que o amor é o sagrado da existência, se amamos existimos e se deixarmos de amar , é miragem e reflexo da própria imagem.
Lacan dizia, “ amor é algo que você não tem, e se quer dar para alguém quer não quer receber…”
Querido Lacan, escrevo aqui em meu diário de isolamento ( quarentena de 365 dias), você errou Lacan… pois eu acredito que amor é algo que eu recebi da vida, e cresce dentro de mim todos os dias, e em outras pessoas também, as que recebem amor são mais felizes obviamente do que as doam amor, para mim tanto faz, pois o amor é a minha origem e meu legado, e eu tenho a benção dos céus de amar pessoas entregues ao possível e ao impossível, livres e insanas.
Mas o que seria mesmo a “sanidade” deste mundo, repleto de padrões opressivos ?
Voltemos ao clichê da opressão, mas quando nos determinamos a ser livres, os clichês não nos atinge, porque somos os herdeiros dos Povos Originários!
A liberdade tem um sentido, o amor. O nosso caminho, a tal da jornada é a liberdade, e estaremos e seremos como os nossos ancestrais, os povos originários.
Estamos em todos os lugares, lugares até inimagináveis , até mesmo para a imaginação conspiratória “do burgês coletivo”!
Estamos observando a doença psiquiatrica dos “homens de bem”, e os homens de bem são reféns de suas amarras preconceituosas, hipócritas e corruptas!
Estamos observando!
Os homens de bem, reunem–se em suas assembléias religiosas e decidem que não gostam de mulheres, indios e etc ( não quero repetir a lista dos homens de bem porque eles são muito mal educados), e os homens de bem acreditam piamente que mandam em nós, é eles acreditam!
Estamos observando!
Os homens de bem não nos odeiam na verdade, eles só não querem que nós existamos, é somente isso mesmo.
A vida é uma selva. Temos os caçadores, mas saibam que nós não somos a caça!
Estamos observando!
Estamos observando, esperando e amando , enquanto os homens de bem conspiram, loucos e sedentos de sangue e destruição.
Estamos observando!
Os homens de bem, não amam o amor, eles amam o ódio, abastecem a “juventude de bem”, com ódio e preconceito.
Estamos observando!
E quando a fonte do ódio esgotar, a nossa fonte de amor será inesgotável. E obviamente repartiremos com voces “homens de bem”, porque aprendemos com nossos ancestrais que é o amor que nos diferencia de vocês e temos também a liberdade para perdoá-los.



Eu quero ter uma vida sustentavel com o meu amor Ter um aquecedor solar pra aplacar nossas angustias E um jardim de chuva pra escoar lagrimas acidas Dar uma mao de cal no caos Reciclar o que perturba a mente Usar so o bom que se sente